O Twitter teve seu icônico passarinho azul de volta nesta sexta-feira (7), após três dias exibindo o cachorro shiba inu, símbolo da criptomoeda Dogecoin, a pedido de Elon Musk, CEO do Twitter.
De acordo com informações, Musk teria atendido a sugestão de um usuário em março de 2022, antes de adquirir o aplicativo por US$ 44 bilhões. “Apenas compre o Twitter e mude o logotipo do pássaro para o doge”, escreveu o usuário em questão.
No entanto, outro usuário sugeriu que o cachorro fosse transformado em um passarinho, mas o bilionário não chegou tão longe. Musk aproveitou a oportunidade para postar um meme sobre a nova identidade da rede social, provocando maior valorização da Dogecoin, que passou de US$ 0,0762 para US$ 0,104 em menos de duas horas.
A brincadeira rendeu ao empresário críticas, bem como processos por parte de investidores americanos, que alegam fraude e criação de esquema de pirâmide, devido a três tuítes que conseguiram manipular o mercado e prejudicar outras pessoas. O valor da causa é de US$ 258 bilhões.
Apesar das acusações, os advogados de Musk afirmaram que não há ilegalidade em se twittar palavras de incentivo sobre uma criptomoeda legítima que vale mais de US$ 10 bilhões.
Elon Musk é conhecido por ser um defensor ferrenho da Dogecoin, inclusive classificando-a como sua criptomoeda favorita em 2019. Desde então, constantes menções ao meme “doge” fazem com que a criptomoeda tenha surtos de valorização que, geralmente, resultam em quedas posteriores.
A atitude de Musk em relação à Dogecoin tem chamado a atenção de órgãos reguladores, que seguem monitorando suas atividades. Ainda assim, não há como negar que suas ações geram grande impacto no mercado de criptomoedas e nas redes sociais em geral.